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Emitamos, sem medo, a nossa opinião. Como a imparcialidade é um mito, confessemos as nossas PARCIALIDADES.
Alguns espanhóis assobiaram o hino português no último jogo entre as duas seleções. Se o mítico Cristiano Ronaldo já tem os ouvidos vacinados contra vaias, o hino e a bandeira não justificam tal tratamento. E, com certeza, a esmagadora maioria do povo de Espanha ( 99,99999...%) pensará o mesmo.
É fundamental saber que tipo de modalidade desportiva recebeu gente tão mal formada. Futebol, meus caros, futebol....
Como entusiasta, lamento profundamente o que aconteceu. Já assisti a inúmeros jogos entre as duas seleções, nas mais diversas modalidades. Alguma tensão no hóquei em patins em tempos idos, mas nunca manifestações tão hostis à bandeira e ao hino.
Que se assobiem jogadores, treinadores, que haja troca de "mimos" entre adeptos, faz parte, desde sempre, e é suportável desde que finde quando o jogo termina.
Vaiar hinos e bandeiras só para gente com debilidade mental, nacionalistas radicais e xenófobos. Tal como desrespeitar o "minuto de silêncio". Nada tem a ver como jogo, mas com o ódio ao país em causa. E é no futebol que se vê com mais frequência.
Não vale a pena alertar, realertar, ensinar bons modos e boa educação, respeito pelos países dos outros ou respeito por eles próprios. Pessoas destas envergonham o país a que pertencem e estão a mais num espectáculo desportivo. São como ervas daninhas.
Quem não sabe ser adepto, ou não quer, não pode sê-lo. As tutelas do futebol precisam tirar do espectáculo estes escroques. Perigosos, por sinal. Porque se a moda pega, é mais um gesto inadmissível entre tantos que já vão ensombrando os jogos da bola.
Sem esta gente execrável, um jogo de futebol fica muito mais bonito!
Tolerância zero relativamente à corrupção, diz Ana Gomes a um canal televisivo. Bem prega Frei Tomás...
Não acredito. Nada tenho contra (ou a favor ) de Ana Gomes, mas não acredito que a maioria, sim, a maioria, dos que hoje estão na política, desde as autarquias até aos corredores do alto poder, estejam por ideologia, convicção e dispostos a abdicar de benesses. E é isso que cria a corrupção.
Não acredito nos políticos, de uma forma geral. Sei que os há sérios, leais, competentes e com interesses comunitários. Mas são poucos, muito poucos. E alguns deles, fartos de remar contra a maré, afastam-se, outros, por serem um "embaraço", são afastadas e, finalmente, restam aqueles que optam por entrar no jogo, esquecer ideologias e integrarem o rol imenso dos trafulhas.
Veja-se a "habilidade" das moradas, usadas por alguns deputados para somarem mais mil euritos ao salário...
E notemos também a altura em que o PS decidiu "pôr a boca no trombone" e desdizer o que disse há anos, a propósito de Sócrates. Agora, porquê? Por que não daqui por seis meses ou um ano? Percebe-se, não é verdade? Daqui a um ano há eleições e é preciso tapar todo este incómodo. Para quem não se deixa enganar, estão a tapar o "sol com a peneira"; mais uma vez, a fazerem de nós parvos. Mas há já quem não embarque nessa estação. E quem embarque sempre, infelizmente...
Pois é, o Carlos César, o Galamba,o Santos Silva, o Costa, quais paladinos da transparência, vão dando uma no cravo outra na ferradura. Falsos, falsos, falsos. Pelo poder até vendem as mães!
De Sócrates já nem vale a pena falar. De Pinho, um burgesso oportunista. São socialistas? Não! São do PS, que é muito diferente. E podiam ser de outro partido qualquer; seriam do que lhe permitisse ter o poder e o dinheiro E usálos a seu bel-prazer. Teriam os PS´s o mesmo discurso se Sócrates e Pinho fossem de outro partido? É claro que não...mas os socialistas teriam.
E, caro Alegre, bom poeta, deixe abrir a Caixa de Pandora. Deixe sair tudo, tudo, tudo. Importante é a transparência e a defesa dos interesses do país. Os ladrões, vigaristas, oportunistas, tenham a profissão que tiverem e ostentem na lapela o emblema político que ostentarem, devem ser investigados, julgados e, se culpados, punidos.O Estado de Direito tem defuncionar!
A mim, a política não me seduz. E creio que os portugueses estão cada vez mais afastados. Propositadamente, os partidos políticos engendram maneira de manter os cidadãos anestesiados e afastados. O importante, para eles, é que alguns vão votar. Alguns. O que é suficiente para lhes garantir a manutenção do emprego!
Não, não sou contra uma sociedade sem partidos! Sou pela democracia e sei da importância que essas organizações têm para a garantir. O problema é que os de Portugal ( e não só!), partidos, claro, tornaram-se máquinas produtoras de corruptos. Essa avaria nos "filtros" tornam-nos perigosos.
Não é por acaso que essas gigantescas máquinas montaram um sistema que não permite às organizações independentes de cidadãos concorrer às legislativas. Só o podem fazer partidos políticos. E não é fácil recolher cerca de 10 mil assinaturas para criar um partido! E para quê? Pergunto eu? Só sob essa capa é que os cidadãos são capazes de unir-se e elaborar projectos?
A Constituição deveria permitir e potencializar Cidadania. Essencial que fossem os cidadãos livres das amarras partidárias a gerir o país. E com mandatos de 6 anos ( no máximo), e pronto. A seguir viriam outros.
Portugal não precisa de políticos, Portugal precisa de Cidadãos.
Os governos não precisam de políticos de carreira, mas de portugueses livres com projectos bem delineados para desenvolver.
E já se pode concluir, se dúvidas houvesse!, que os partidos e os deputados não são livres. Estão presos a poderes económicos ferozes. A teias de interesses com tiques mafiosos. Esta teia só pode ser destruída por Cidadãos livres, sérios, competentes e leais.
E apetece-me perguntar: os que comeram à mesa com Sócrates e Pinho ( vejam quem eram eles), não sabiam das maroscas? Duvido. E se fossem sérios, afastavam-se e denunciavam.
Não o fizeram. São cúmplices. Ponto.
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