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Emitamos, sem medo, a nossa opinião. Como a imparcialidade é um mito, confessemos as nossas PARCIALIDADES.
Digo-vos já, meus amigos, que de exército percebo zero. De majores, generais e outras patentes, leigo me confesso. Mas de história, li algumas coisas; e de guerras, vou pesquisando, ou não seja o tema do dia, todos os dias. Para infelicidade de todos nós, nomeadamente o povo ucraniano e o povo russo.
Do alto da minha ignorância, dou comigo a pensar que os majores-generais a falar da invasão russa, usam verbe semelhante aos especialistas COVID, até há bem pouco tempo, as "estrelas da TV". Como neste mundo o homem não é eterno, estas "estrelas" passaram o testemunho aos majores-generais. Assumo já aqui que não gosto de ouvir as suas análises. Não me esclarecem, parecem muito abstractas, confusas, pouco esclarecedoras.
As "estrelas" do COVID comunicavam melhor. Confusas, na mesma, porque cada cabeça ditava a sua sentença. Mas isso obrigava-nos a pensar, a ter espírito crítico.
Os majores-generais, se calhar nunca foram à guerra. Perdoem-me se estou fora de pé, mas ao falarem dessa trágica situação, é o que me parece. Provavelmente a culpa é minha, deixem lá.
Mas outro aspecto bate de frente na minha ignorância. As opiniões desses chefes militares que abundam nas TV´s parecem ter todos estudado pela mesma cartilha. E mais, não desenvolveram espírito crítico. Por isto, é com dificuldade que falam num país independente que foi agredido covardemente e de forma sanguinária. Que raio, isto não é a verdade? Mas os majores-generais andam à volta, à volta, à volta, consideram que há uma série de culpados por ter havido invasão, mas nunca conseguem culpar a Rússia. Assim, com todas as palavras, " a Rússia invadiu a Ucrânia"! Preferem ir historiando a Ucrânia, os Tratados de Minsk, a velha União Soviética. Até trazem Lenine à baila.
No fundo, o que me parece, é que se envergonham com as derrotas do exército russo. E não gostava de enganar-me, mas todos revelam um "fraquinho", para não esticar muito a palavra, pela "Mãe Rússia". E alguma nostalgia pelo expansionismo soviético.
Como eu, são parciais.Defendo a Ucrânia, eles a Rússia.
E ambos defendemos a Paz. Mas a hipocrisia deles não me convence
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