Alojamento: SAPO Blogs
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Emitamos, sem medo, a nossa opinião. Como a imparcialidade é um mito, confessemos as nossas PARCIALIDADES.
O jogador que nunca sorri: Iván Marcano, defesa-central do FC Porto. Nem quando marca um golo decisivo em cima do minuto 90! A fazer lembrar Buster Keaton, " o grande cara de pedra" ou o "homem que nunca sorria". Enquanto Marcano empolga a plateia com um golo decisivo, Keaton, o Da Grande Piada, do Vaudeville, faz-nos rir até às lágrimas, com os seus "gags" humorísticos. E ambos mantém o rosto fechado e olhar triste. Indiferentes à nossa felicidade.
O "central" dos Dragões foi sempre um "patinho feio" para a maioria dos sócios e adeptos. Principalmente quando regressou do Roma. "Que era um péssimo negócio", "havia melhor dentro do grupo", "flop", enfim, Marcano levou com tudo. Porém, sempre foi um profissional de grande nível. Rosto austero, flagelado pelos ventos agrestes do mar Cantábrico na sua Santander natal. Sem sorrir, sempre cumpriu; e apesar da pouca empatia que os adeptos nutriam por si, nunca virou a cara à luta e foi dos melhores em campo sempre que lhe deram a oportunidade para isso.
Tal como Keaton, Marcano é homem de paradoxos. As gargalhadas com Keaton e a magia do golo com o atleta portista. E ambos reagem como se tivessem feito a coisa mais vulgar do mundo. A simplicidade dos "anti-heróis", quando, afinal, acabam de oferecer aos assistentes o que mais desejam. Gargalhadas e golos. Sem transbordar dos seus rostos um ténue sorriso.
Eu sempre gostei de Marcano! Pertenço ao grupo das excepções. Não é qualquer jogador , face à sua posição no terreno, marca 5 golos em 16/17; 7, em 17/18; 6 em 19/20 e, na presente época já vai com dois tentos certeiros. E sempre marcou nos clubes onde teve oportunidade de ser titular. A força e vontade que demonstra, após gravíssima lesão que o parou uma época, põe a nu a fibra de que é feito. E já vai nos 35 anos, num futebol onde, cada vez mais, pontificam os "bebés".
É claro que gostava de o ver sorrir. Divertem-me mais os jogadores que revelam alegria a jogar, como Luis Díaz, Maradona, Futre, Chalana, Vitinha ou Oliver Torres, entre muitos. Mas não deixo de criar empatia com os "sérios", desde que demonstrem qualidade, profissionalismo e entrega total ao jogo. E Marcano é destes. Já lhe vai faltando alguma velocidade, mas na marcação é exímio: não passa nada. A continuar assim, Cardoso e Carmo têm de esperar mais tempo do que imaginavam e desejam.
Keaton e Marcano, dois "sérios", "tristes" até, mas que nos fazem sorrir e proporcionam felicidade inversamente proporcional aos seus rostos fechados. Quanto ao portista, parece que vai passar a "cisne", depois de tantos anos a representar o papel de "patinho feio". Caramba, portistas, o homem já merecia a simpatia de todos!
Frederico Varandas anda mal humorado, muito mal humorado! E, por isso, vai na senda dos comentadores televisivos que vomitam ódio todos os dias. E quanto mais ditaribes fazem, menos credibilidade têm no seio da opinião pública. São dispensáveis, claramente. Muitos houve, muitos há e haverá. O presidente leonino está a chegar a esse ponto negro. Já despejou tanta gasolina nas brasas que o fogo não tardará a chamuscar as massas. Que estavam sossegadinhas neste período chamado defeso.
Mas o presidente dos leões não sossega. Incendeia como há muito não se via em Portugal. Graças a Pinto da Costa, Varandas já é uma "estrela" no mundo do futebol luso. Os pontapés que dá, não são na bola, são no presidente do FC Porto e os golos que, eventualmente, marque ainda estão por contabilizar. Porque alguns irão parar dentro da sua baliza. Veremos no fim quando se fizerem as contas.
O que Varandas quer para o futebol português é paradoxal com o que diz. Um presidente de clube deve ser o primeiro a pacificar o que ande agitado. E não pode, por sentir-se ressabiado com inêxitos, disparar hostilidades contra um alvo pré-definido. Muito menos, como pessoa de formação superior, traçar comparações entre tragédias que nunca deveriam acontecer. Ajusta-se bem aquela frase que o povo usa " tão inteligente para umas coisas e tão asno para outras".
As afirmações visando Pinto da Costa terão, com certeza, uma estratégia. Não me parece que Frederico Varandas seja tão impulsivo quando perde que vá, de olhos fechados, a correr para fora de pé. Há um objectivo. Que não consigo discernir.
Se a ideia é desestabilizar o universo portista, vai marcar na própria baliza, ai vai, vai! Entre os sócios do FC Porto há diferentes formas de pensar; há, inclusivamente, críticos à actual administração, até há quem já não suporte Pinto da Costa na presidência! Mas quando surgem ataques sem sentido ao clube ou ao presidente, as pessoas pôem de lado diferenças e unem-se. Unem-se mesmo! E esse tem sido o segredo para muitos sucessos.De ataques estão os sócios portistas habituados! E perante estas hostilidades despropositadas, já se uniram. O que é perfeitamente legítimo. Defendem o clube. É um dever! Está nos Estatutos.
Se é outra coisa que motiva o ódio de Varandas, lá saberá as linhas com que se cose. Mas esticou demasiado a corda, não se comportou como presidente de uma grande instituição, como é o Sporting. E foi a negação de tudo o que apregoa. Se tem alguma prova do que disse - que Pinto da Costa é um corruptor activo - poderia dirigir-se ao Minispério Público e fazer uma denúncia. E deixar as massas fanáticas, radicais e perigosas em sossego. No fundo, Varandas foi exactamente igual a esses. E como todos os radicais, não favorece o clube, nem a si e muito menos pacifica as hostes. Varandas num mau caminho criado por si ...
O FC Porto foi o melhor! Caso contrário, dificilmente chegava à frente desta longa caminhada que é o campeonato maior do futebol português. E teve de ser mesmo muito forte, mais até do que em outras ocasões , uma vez que contou com um adversário direto forte, a jogar muito bem, com grande competência e qualidade - o Sporting. A pertinácia de Amorim transfigurou, para muito melhor, o clube de Alvalade; um digno rival que não permitiu simples deslize ao FC Porto. O que mais valoriza o título dos portistas. Ao Benfica faltou chama e qualidade e, ao Braga, consistência competitiva.
Eu sei que não é fácil para um certo "lobby" de comentadores, herdeiro dos velhos "sábios" lisboetas, quer nas TV´s quer na imprensa, darem a esta vitória o mérito mais do que justo. Alguns, porque têm de fazê-lo, viram de um lado, viram do outro, falam de mudanças para o futebol luso, do VAR, do árbitro, do jogador que sai a custo zero, do treinador que devia aproveitar para sair, e, depois, lá vão dando merecimento ao trabalho dos jogadores do FC Porto, com constrangimento, irritação, "má cara". Alguns até estão "corados", vejam lá bem! O que era um feudo da capital para os seus antepassados, tratavam o FC Porto como os "simpáticos rapazes do norte" ( iam perdendo, à justa, mas iam perdendo!), foi sendo perdido a partir de 78/79. Aqueles que ganhavam de vez em quando, passaram a perder de vez em quando. E os "filhos" dos "doutos comentadores de outrora", aceitam a derrota com dificuldade e nem se preocupam em disfarçar. E, muitas vezes, as hostilidades desportivas são devidas também, note-se, também, a uma linguagem agressiva por parte dos "sábios independentes" e de alguns, note-se, alguns, jornalistas. Destes, lamento profundamente. Quanto aos "adeptos de café" investidos em estrelas televisivas, o melhor é não dar grande atenção. Valem zero.
Mas o hoje é de alegria para o universo portista. E para quem viu pela primeira vez, como eu, o FC Porto ganhar o campeonato em 78/79 e uma festa rija, mas que se restringiu, quase em exclusivo à mítica Avenida dos Aliados (pouco mais), ver agora festa em todo país e mesmo fora dele, apercebe-se de um crescimento exponencial que sempre levou consigo, rumo ao êxito, a cidade que lhe dá nome. E uma enorme felicidade enche os corações "azuis-e-brancos".
O FC Porto foi, algumas vezes, ao longo da época, beneficiado por arabitragens desastradas e "VARES" desatentos? Foi! E prejudicado pelos mesmos? Também! Os adversários directos terão vivido situação diferente? Sim! Quer o Sporting quer o Benfica e mesmo o Braga passaram por momentos iguais: benefícios e prejuízos. Feito o balanço, é sempre o melhor que ganha.Entenda-se benefício e prejuízo como incompetência de árbitros e outros poderes do futebol.
Muita gente merecia destaque nesta hora. No meu caso, apesar de correr o risco de estar a ser injusto, refiro poucos. Sérgio Conceição pelo rigor, liderança, paixão, competência, saber e capacidade de improvisação. Ficar sem dois jogadores essenciais a meio ( Luíz Díaz e Sérgio Oliveira) e conseguir dar a volta à situação, revela grande capacidade e competência para descobrir situações altenativas. E ganhar 3 campeontatos em 5 não é para todos! No FC Porto ou em outro qualquer clube. Destaco os jogadores: um grupo coeso, dedicado, de qualidade, em que titulares e suplentes sempre souberam dar a estabilidade necessária nas diferentes fases da época. Souberam "ser Porto!" Sempre! E os adeptos! Em claque ou a "solo", tiveram a coragem de apontar erros, discutir diferentes pontos de vista, sem nunca hipotecarem os momentos essenciais em que teria de imperar a união e o apoio à equipa. E assim foi. Quando o FC Porto jogava, as diferenças de opinião esbatiam-se, e o apoio era total. Total!
Três vertentes unidas, essenciais para a saborosa vitória. E seria injusto não referir neste momento, duas figuras que estão sempre presentes. Pinto da Costa, claro; em espírito, José Maria Pedroto. Obreiros do "novo" FC Porto. Os mais jovens que não conheçam a obra do Mestre Pedroto, deviam pesquisar e conhecer. Desse modo, vão perceber o porquê do rol de sucessos do futebol e da filosofia que se entranhou no clube, tansformando-o nuns dos maiores do Mundo em qualidade futebolística. Para perceber Sérgio Conceição é conveniente conhecer a obra de Pedroto. Foi este quem tirou os "medos" a uma equipa que, quando ia a Lisboa jogar, passava ponte da Arrábida já a perder por 2-0. "Como nós, um de nós" o feliz slogan também se adequa ao nosso velho, mas eterno, mister Pedroto.
E a minha queria Maria Amélia Canossa! Deixou-nos este ano! Lembrá-la neste momento é incontornável. Também ela, "como nós, uma de nós."
"Oh, meu Porto, onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal.
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal."
Viva o FC Porto! Parabéns, campeões!
( E aqui vai, com uma lagrimazita a cair.....)
É tema recorrente nos fóruns de adeptos portistas, a forma como a imprensa trata o FC Porto. São discussões com toda a oportunidade. Merecia abrir-se até a todos os cidadãos portugueses, adeptos do futebol, possuidores de bom senso, honestidade intelectual e atenção aos media quando falam do universo azul-e-branco. E em que circunstâncias o fazem.
Claro que as discussões não podem existir quando a cegueira clubista oblitera a capacidade crítica. Felizmente, há muita gente capacidada a fazê-lo. Mau seria se assim não fosse. As televisões, por exemplo, só têm uma preocupação: audiências. É a lei da vida, dirão. Sem "massa" não há circo! Porém, de quando em vez, ao contrário de ocuparem o serão de ataques pessoais, ódios, conversas vazias e inquéritos manipuladores, podiam promover algo mais sério, mais interessante, convidando pessoas com capacidade de análise, mas não os "pontas de lança" da propaganda dos clubes. Esses são nocivos ao ambiente nos estádios.
A minha opinião é que há um tratamento diferenciado na imprensa aos clubes lisboetas e portuenses. Provavelmente, a justificação será: os clubes de Lisboa "vendem" mais. Não me satisfaz a resposta. Até porque não pode ser só isso.
Se as televisões subalternizam o clube portista, os jornais não lhes ficam atrás. Basta verificar as capas e manchetes nos momentos mais importantes da vida dos dragões. Quem quiser, pode verificar. E não é de hoje. É de sempre. Podia expor aqui todas essas capas, fica para outra oportunidade.
Há alguns anos, havia na "Invicta" vários orgãos de comunicação social: Jornal de Notícias, O Primeiro de Janeiro, O Comércio do Porto, O Jogo, Gazeta dos Desportos. Nas rádios dedicadas à informação, Rádio Nova, Rádio Press . E quer a Antena 1 quer a Rádio Renascença, mesmo a TSF tinham programas desportivos produzidos no Porto. A RTP Porto também funcionava.
Hoje, resta O Jogo. E o Porto Canal, surgiu entretanto. Muito pouco para uma cidade que progride não só no desporto, mas a todos os níveis. Merecia mais, muito mais. Como toda a região norte.
Estas fuga da imprensa para a capital veio prejudicar ainda mais o tratamento editorial aos assuntos e notícias relativos ao FC Porto. Não há dívida que trata uns como filhos e a colectividade portista como enteada. Os motivos serão muitos, com certeza. Mas não deixa de haver deficiência de qualidade, competência, honestidade e imparcialidade básica em quem dirige e edita a informação nos media portugueses.
Um simples exemplo, na noite em que o FC Porto venceu o Sporting, apurando-se para a final da Taça de Portugal, as televisões, todas!, passaram o serão a discutir o "caso Slimani "e não a façanha dos portistas. Critérios editoriais muito parciais e, quase sempre, dúbios. Não havia necessidade de ser a imprensa estrangeira a dar mais relevo ao que se passa de positivo nos portistas do que a nacional. Até porque, está mais do que provado, mesmo com essa dualidade de critérios, os jogadores do FC Porto continuam a vencer. E o clube já é tão grande como os de Lisboa. Há muito tempo.
Créditos da fotos: a de cima, do FC Porto on Instagram; a de baixo, Fotos da Curva no Facebook.
( Foto de FC Porto)
Ora vamos lá a mais uma parcialidade minha. Sou portista. Com muito orgulho e há muitos anos. Pelo que ambiciono, uma vitória,no domingo, no estádio do Benfica. Mas o que desejo mesmo, é o Título de Campeão Nacional. Seria um prémio justo, face aos condicionalismos; às dificuldades orçamentais e à forma como correram diversos jogos. Com excepção dos dois últimos jogos "fora", a equipa azul-e-branca, superou-se. Foi sempre a melhor e seria triste perder quando, na realidade, se é melhor.
Sou portista porque sou do FC Porto! Parece uma evidência, uma verdade do senhor de La Palisse, mas não é. Vejamos. Há os que são do presidente x ou y, do treinador a ou b, do jogador c ou d. Eu não sou do Pinto da Costa, tal como nao fui do Américo de Sá, nem serei de qualquer outro presidente que se siga.Do FC Porto, sempre! Respeito muito a instituição e o esforço e determinação de quem a fundou.
Não sou facilmente manipulável. Entendo, actualmente, a necessidade de propaganda forte, mas sei entendê-la...como isso, propaganda. Não é por ela ou a partir dela que sou mais ou menos portista. Sou sempre igual. Quero ganhar - de forma limpa, obviamente - sempre.
Sempre de forma limpa, reafirmo. E confesso que fiquei muito triste, muito triste mesmo, quando aconteceu o caso do "Apito Dourado". Desejaria, com todas as força, que não tivesse acontecido. E afirmei-o de forma pública. Considero, no entanto, que o FC Porto tinha a melhor equipa portuguesa na época, provando-o com os triunfo além-fronteiras.
Hoje, sinto-me prejudicado. O meu clube tem sido, dos três grandes. o mais afectado pelas arbitragens.Não fora isso e voltaríamos a ter um S.João antecipado. Sem esquecer, claro, os tropeções em Paços e Restelo, por culpa própria, como assumiu o treinador Sérgio Conceição. Mas anda a Justiça a investigar o futebol. Espero, acredito mesmo, que se faça cumprir a lei. Punidos os culpados e ilibados os inocentes. Aguardo, pacientemente, por isso.
Quero que o FC Porto ganhe. Mas ninguém lerá qualquer escrito meu a insultar os adversários. Não é da minha natureza, não tenho vocação para isso. Mais, quando perco, sofro; e gosto pouco que se metam comigo à má-fé nesses momentos. Não provoco os adversários porque sei que também sofrem quando perdem. E como há quem não saiba brincar, o melhor é digerir as derrotas em silêncio.
Sem megafones, sem bandeiras, sem bombos, os jogadores portistas não vão deixar de ter apoio dos adeptos. Já há, outra vez, felizmente, jogadores "à Porto" no plantel. E esse sabem que nunca estão sós.Porque a história do FC Porto é um enredo de sofrimento, luta e resistência. De uma cidade provinciana como era o Porto dos anos 70, emergiu o clube que chegou a vencedor da Taça Intercontinental (Campeão do Mundo), o que é obra e diz muito de todos os que, afincadamente, lutaram por isso. Aliás, o clube tem duas taças destas! Efectivamente, o FC Porto é o que tem mais títulos internacionais. E o argumento do "apito dourado" aqui não colhe. Só demonstra a qualidade de jogadores, treinadores, equipa técnica e directores.
Quanto a Pinto da Costa e restante administração, haverá muito para dizer, mas não é agora.No tempo certo. De momento, só interessa a vitória na Luz, porque o clube tem de estar acima de qualquer interesse. Ou de qualquer discussão.
Acredito na vitória. Acredito que vamos chegar ao Título. Mas se não formos - depois do que tenho visto em certos jogos, é importante estarmos preparados para tudo - não deixarei de elogiar jogadores e treinador. Para mim, no meu coração, pelo que têm feito, já são campeões.
Vamos lá com força! Temos argumentos! Somos Porto, carago!
(Nota: Respeito e gosto de TODO o plantel, mas tenho uma especial simpatia pelo Alex Teles. Através dele - na foto - apesar de não ser o capitão, vai o meu abraço para todo o grupo de trabalho)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.