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  " O pior que nos pode acontecer é adoecer em Agosto", afirmou Graça Freitas, médica e Directora Geral de Saúde. E citou também um prato de bacalhau, como há milhares deles, não recordo qual foi, que costuma levar muita gente às Urgências. Caramba, drª. Graça! o melhor é pedirmos à Assembleia que decrete uma lei para Portugal impedir a entrada de Agosto. E, já agora, estão com a mão na massa, façam o mesmo para o verão e para os turistas que nos visitem nesta época. Dessse modo, drª, tínhamos o problema da saúde resolvido.

 Já todos conhecemos as brilhantes tiradas de Graça Freitas. Nem parece médica! Antes uma "entertainer" a rivalizar com o Ricardo Araújo Pereira.

 Infelizmente, não é!

 O que nós, portugueses, gente a quem só falta pagar impostos pelo ar que respira,  sustenta uma elite política caríssima, gostavamos de ouvi-la dizer o seguinte: os portugueses e os turistas que nos visitem, podem gozar as suas férias descansados, pois o nosso trabalho a par com o governo, os médicos e enfermeiros, preparou os hospitais públicos e centros de saúde, para darem resposta a todos os problemas que possam surgir durante o verão; mais informo que, se o bacalhau lhes cair mal, temos médicos preparados, em número e qualidade, para fazer face ao problema nas Urgências. Nem outra coisa podia acontecer num país em que os contribuintes são carregados em impostos.

 Infelizmente, não o diz.

 Pois, drª Graça, não é só no verão que a nossa saúde é mal tratada. É durante o ano inteiro.

 E as Urgências, ó senhora doutora!! A senhora em que mundo vive? Já foi às Urgências no inverno? E na primavera? E no Outono? E não é só por comermos o bacalhauzinho com ovos.

 Como eu gostava de receber boas notícias da drª Graça e do governo! Mas não se aflijam amigos, já comprei um banquinho para me sentar e esperar. Que vai ser uma longa espera...longuíssima...

 

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publicado às 20:36

Má-fé das autoridades

por Jorge Santos, em 01.06.22

radar.jpg

  A propósito dos novos radares colocados em Lisboa, devidamente assinalados; são um exemplo que devia vingar em Portugal, não vivêssemos, há  décadas, sob  tutelas que usam a má-fé para nos extorquir dinheiro. Qual prevenção, qual quê? Multas, venham as multas que isso é que interessa aos cofres do Estado.

 Todos os que andam nas estradas de automóvel, seja em lazer ou trabalho, têm vários exemplos para atestar o que afirmei.

 Qual é o propósito de colocar radares de controlo de velocidade atrás de caixotes do lixo, entre a vegetação, escondidos aqui e ali? Porquê nas auto-estradas, nas descidas acentuadas, ou em troços sem qualquer tipo de perigo rodoviário? 

 Aceito todas essas manigâncias da BT se, atempadamente, fosse colocada uma placa avisadora da presença dos dispositivos. Assim, todos levantariam o pé do acelerador. E estava garantida a segurança. Isto sim. Prevenção, segurança e boa-fé. A GNR e a  tutela mostravam a preocupação com os automobilistas. Deveria ser prática obrigatória.

  Acontece exactamente o contrário. À socapa, procurando unicamente extorquir dinheiro ao condutor. Será isto constitucional? Não sou jurista, por isso não sei responder. Mas num Estado de Direito, sermos controlados sem o nosso conhecimento parece-me um abuso.

  Esta forma subterrânea de agir por parte da tutela e autoridades não contribui, em nada, para diminuir a sinistralidade. Quem tem por hábito circular em velocidade excessiva, continua a fazê-lo. Vai ficando mais pobre , mas continua. Acontecia o contrário se os radares fossem bem sinalizados. Mas, a conclusão, é que "sinistralidade rodoviária" é chavão usado pelas autoridades para nos passarem multas.

 Não seria muito mais decente, seguro, legal e lógico assinalarem os radares?

 Infelizmente, o dinheiro fala mais alto do que nós.

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publicado às 21:12


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