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Emitamos, sem medo, a nossa opinião. Como a imparcialidade é um mito, confessemos as nossas PARCIALIDADES.
A propósito dos novos radares colocados em Lisboa, devidamente assinalados; são um exemplo que devia vingar em Portugal, não vivêssemos, há décadas, sob tutelas que usam a má-fé para nos extorquir dinheiro. Qual prevenção, qual quê? Multas, venham as multas que isso é que interessa aos cofres do Estado.
Todos os que andam nas estradas de automóvel, seja em lazer ou trabalho, têm vários exemplos para atestar o que afirmei.
Qual é o propósito de colocar radares de controlo de velocidade atrás de caixotes do lixo, entre a vegetação, escondidos aqui e ali? Porquê nas auto-estradas, nas descidas acentuadas, ou em troços sem qualquer tipo de perigo rodoviário?
Aceito todas essas manigâncias da BT se, atempadamente, fosse colocada uma placa avisadora da presença dos dispositivos. Assim, todos levantariam o pé do acelerador. E estava garantida a segurança. Isto sim. Prevenção, segurança e boa-fé. A GNR e a tutela mostravam a preocupação com os automobilistas. Deveria ser prática obrigatória.
Acontece exactamente o contrário. À socapa, procurando unicamente extorquir dinheiro ao condutor. Será isto constitucional? Não sou jurista, por isso não sei responder. Mas num Estado de Direito, sermos controlados sem o nosso conhecimento parece-me um abuso.
Esta forma subterrânea de agir por parte da tutela e autoridades não contribui, em nada, para diminuir a sinistralidade. Quem tem por hábito circular em velocidade excessiva, continua a fazê-lo. Vai ficando mais pobre , mas continua. Acontecia o contrário se os radares fossem bem sinalizados. Mas, a conclusão, é que "sinistralidade rodoviária" é chavão usado pelas autoridades para nos passarem multas.
Não seria muito mais decente, seguro, legal e lógico assinalarem os radares?
Infelizmente, o dinheiro fala mais alto do que nós.
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