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"Dia triste para os americanos"

por Jorge Santos, em 24.06.22

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 A política americana sempre foi um espectáculo. De mau gosto e muito pouca dignidade. Tendencialmente conservadora, as decisões geram sempre contestação. Porém, Trump trouxe para o reino republicano um ultraconservadorismo que indigna quem é progressista. E assusta! São estes ultraconservadores que proliferam no Senado e nos meios judiciais. Não admira que um direito adquirido há 50 anos, possa vir a ser revogado: o aborto.

  E esses políticos e juízes denominados "originalistas", não se ficam pela vontade de acabar com direitos de há muito, mas também  entenderem o porte de armas de fogo, na rua, por parte dos cidadãos,  um direito constitucional. Logo, devem fazê-lo à vontade.

 Estou de acordo com Joe Biden quando afirma ter sido hoje um dia triste para a América e para os americanos. É sempre de lamentar quando são rejeitadas ideias progressistas e humanistas, reabilitando-se normas de uma constiuição feita há mais de três séculos. O que dizer disto? Não sei! O povo americano, principalmente as mulheres, se calhar, também não.  Como progressista sinto vergonha alheia.

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publicado às 19:48


8 comentários

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De Manuel da Rocha a 26.06.2022 às 19:42

Ao contrário do que diz, o supremo tribunal americano NÃO REVOGOU O ABORTO. Revogou 2 leis que era usadas como base para TODAS AS LEIS ESTADUAIS.
Ao retirar essas, caberá a cada estado legislar como quiser. É que não sabe mas, será possível abortar até à 38 semana, em Nova York e Califórnia, por decisão da mulher. Também é engraçado que não fala de que na Califórnia é possível obrigar uma mulher a abortar, se o homem apresentar provas que o feto não é seu e está casado com ela, antes da data da concepção. Esta alteração vai obrigar a revisitar essas leis e obrigar cada estado a criar uma lei própria. Tal como a gravidez externa e barrigas de aluguer, que são permitidas em 4 estados americanos e proibidas nos outros, o aborto será a mesma coisa.
Não cancela o aborto e passa a punir as mulheres e quem o faça. Depende da legislação dos estados. Ohio e Missouri já tinham leis aprovadas, que estavam suspensas, pelo supremo, foram validadas, com esta decisão. Os outros, podem fazer conforme quiserem.

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