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"Ó meu Porto da eterna mocidade..."

por Jorge Santos, em 13.04.18

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( Foto de FC Porto)

 

  Ora vamos lá a mais uma parcialidade minha. Sou portista. Com muito orgulho e há muitos anos. Pelo que ambiciono, uma vitória,no domingo, no estádio do Benfica. Mas o que desejo mesmo, é o Título de Campeão Nacional. Seria um prémio justo, face aos condicionalismos; às dificuldades orçamentais e à forma como correram diversos jogos. Com excepção dos dois últimos jogos "fora", a equipa azul-e-branca, superou-se. Foi sempre a melhor e seria triste perder quando, na realidade, se é melhor.

  Sou portista porque sou do FC Porto! Parece uma evidência, uma verdade do senhor de La Palisse, mas não é. Vejamos. Há os que são do presidente x ou y, do treinador a ou b, do jogador c ou d. Eu não sou do Pinto da Costa, tal como nao fui do Américo de Sá, nem serei de qualquer outro presidente que se siga.Do FC Porto, sempre! Respeito muito a instituição e o esforço e determinação de quem a fundou.

  Não sou facilmente manipulável. Entendo, actualmente, a necessidade de propaganda forte, mas sei entendê-la...como isso, propaganda. Não é por ela ou a partir dela que sou mais ou menos portista. Sou sempre igual. Quero ganhar - de forma limpa, obviamente - sempre.

  Sempre de forma limpa, reafirmo. E confesso que fiquei muito triste, muito triste mesmo, quando aconteceu o caso do "Apito Dourado". Desejaria, com todas as força, que não tivesse acontecido. E afirmei-o de forma pública. Considero, no entanto, que o FC Porto tinha a melhor equipa portuguesa na época, provando-o com os triunfo além-fronteiras.

  Hoje, sinto-me prejudicado. O meu clube tem sido, dos três grandes. o mais afectado pelas arbitragens.Não fora isso e voltaríamos a ter um S.João antecipado. Sem esquecer, claro, os tropeções em Paços e Restelo, por culpa própria, como assumiu o treinador Sérgio Conceição. Mas anda a Justiça a investigar o futebol. Espero, acredito mesmo, que se faça cumprir a lei. Punidos os culpados e ilibados os inocentes. Aguardo, pacientemente, por isso.

 Quero que o FC Porto ganhe. Mas ninguém lerá qualquer escrito meu a insultar os adversários. Não é da minha natureza, não tenho vocação para isso. Mais, quando perco, sofro; e gosto pouco que se metam comigo à má-fé nesses momentos. Não provoco os adversários porque sei que também sofrem quando perdem. E como há quem não saiba brincar, o melhor é digerir as derrotas em silêncio.

  Sem megafones, sem bandeiras, sem bombos, os jogadores portistas não vão deixar de ter apoio dos adeptos. Já há, outra vez, felizmente, jogadores "à Porto" no plantel. E esse sabem que nunca estão sós.Porque a história do FC Porto é um enredo de sofrimento, luta e resistência. De uma cidade provinciana como era o Porto dos anos 70, emergiu o clube que chegou a vencedor da Taça Intercontinental (Campeão do Mundo), o que é obra e diz muito de todos os que, afincadamente, lutaram por isso. Aliás, o clube tem duas taças destas! Efectivamente,  o FC Porto é  o que tem mais títulos internacionais. E o argumento do "apito dourado" aqui não colhe. Só demonstra a qualidade de jogadores, treinadores, equipa técnica e directores.

  Quanto a Pinto da Costa e restante administração, haverá muito para dizer, mas não é agora.No tempo certo. De momento, só interessa a vitória na Luz, porque o clube tem de estar acima de qualquer interesse. Ou de qualquer discussão.

  Acredito na vitória. Acredito que vamos chegar ao Título. Mas se não formos - depois do que tenho visto em certos jogos, é importante estarmos preparados para tudo - não deixarei de elogiar jogadores e treinador. Para mim, no meu coração, pelo que têm feito, já são campeões.

  Vamos lá com força! Temos argumentos! Somos Porto, carago!

(Nota: Respeito e gosto de TODO o plantel, mas tenho uma especial simpatia pelo Alex Teles. Através dele - na foto - apesar de não ser o capitão, vai o meu abraço para todo o grupo de trabalho)

  

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publicado às 21:40

Lei do Mais Forte atrofia o mundo

por Jorge Santos, em 13.04.18

VEnezuela.png

(Foto de Angél De Jesus - Caracas Venezuela)

 

 A ferro e fogo anda o mundo. Todo. Mais ou menos explicito, mais ou mesmos escondido, não há paz onde quer que seja. Há várias formas de fazer a guerra. Às vezes é construída de forma tão subtil que só tardiamente nos apercebemos dela e do mal que já nos fez.

 Neste instantâneo do Angél De Jesus, fotojornalista venezuelano, vemos a forma  clássica de combater. Frente a frente, cada um com as suas armas. Como sempre, o mais forte vence e mata o mais fraco. Uma sociedade autofágica, é o que é. De gente civilizada e informada? Dizem que sim, porque a manipulação e propaganda continuam a ser, também, armas potentes deste século, como já o tinham sido no anterior.

 Por mais que queiramos paz, nós, os ingénuos pacifistas, temos de convencer-nos de vez. A guerra começou pela conquista de territórios, passou pela fé, pela ganância de políticos loucos e, hoje, pelo dinheiro. Sendo este, dinheiro, o venerado Deus do século, só teremos paz quando houver mudança no ciclo geracional.Se tivermos, sei lá! 

  Somos uns inadaptados. É verdade.Mas como eu gosto de o ser! 

 

 

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publicado às 20:57

Salta do Bloco a primeira pedra

por Jorge Santos, em 11.04.18

 

primeira-pedra.jpg

 

   Não, não foram flores!  Pedras, sim senhor! O Bloco de Esquerda revoltou-se com Centeno e, sem papas na língua, criticou de forma muito mais incisiva do que os comunistas, as cativações do super-Mário ( Centeno), ministro de cá e de lá, quase um novo "dono disto tudo". E fizeram eles, os bloquistas, muito bem. Até porque o que trouxe à liça a irresponsabilidade ( de quem??) do governo foi o caso, gravíssimo, das criaças com cancro, tratadas nos corredores do Hospital de S.João, no Porto. Podia ser mentira. Uma tramóia qualquer da oposição...Quem dera que fosse! Mas o administrador daquela unidade hospitar confirmou com as palavras  todas. E o Bastonário da Ordem dos Médicos também teceu fortes críticas ao Ministro da Saúde, em função dum problema que, para nós, seres normais, que vivemos neste planeta e pagamos doses magistrais de impostos, consideramos inadmissível.Mas esses somos nós, os que vivemos, realmente, nesta terra.

  Centeno respondeu, com aquele ar resmungão que usa quando o sorriso permanente que lhe enfeita a boca, fica afectado com questoes delicadas. Como esta e outras recentes. Sacudiu a água do capote. Mas estávamos à espera de quê? Milagres? Ninguém ser responsável pelo que corre mal já é um chavão político do governo. As  culpas vão de mão em mão até serem atiradas  fora. 

 Mas quem é o responsável por esta idignidade que acontece no Hospital de S.João. Indignidade não só em relação às crianças gravemente doentes, mas também aos seus pais, médicos e pessoal de enfermagem. Um caso que exige resolução imediata. É para este tipo de situações que sentimos necessidade de pagar impostos. Certamente que, sabendo que as nossas contribuições são para fortalecer as instituições públicas - estamos a contribuir para o bem-estar de todos nós - ninguém, de bom carácter, o negará. Mas o nosso dinheiro vai para a privados, RTP, salvar bancos...no fundo, para suprir os desmandos dessas figuras galardoadas e que se intitulam de gestores públicos. Um pesadelo para todos nós, isto é que são.

  Mas voltemos às pedras do BE. Fizeram bem, dizia eu. Já estava a estranhar! Primeiro, não percebo muito bem como é que um partido marxista, anti-capitalista, anti-Europa, anti-globalização ( pelo menos os meus amigos do BE, e tenho vários, orientam-se politicamente assim), apoiam de forma tão intensa um governo economicamente liberal    ( isso de ser socialista é uma treta para enganar fanáticos!). E com as polémicas abertas, o governo revela-se e as pedras vão cair sem dó nem piedade. E quando forem os comunistas a atirar também, veremos como isto acaba.

  Mas a desoganização é tão grande que, pelos vistos, há dinheiro, não há é vontade de disponibilizar espaço para a ala pediátrica avançar, vejam bem! Andam a brincar connosco! A fazer fé nas palavras de Pedro Arroja, responsável por esse sector que vai funcionando em contentores, a situação pode resolver-se se a administração do Hospital ceder o espaço acordado. 

  Mas o BE não está a dormir. E se, desta vez, bater o pé e não ceder às retenções ao investimento público, o governo de Costa vai passar por maus momentos. Se a geringonça avaria, as peças vão rolar para todos os lados. Mas, infelizmente, não temos alternativas à altura. Basta ouvir Cristas e Rio para vermos a nossa vida a andar para trás. Nós, os que vivemos cá. Porque os políticos estão noutra dimensão. Num planeta qualquer de que não sei o nome.

 

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publicado às 19:34

Disparate de Crista(s)

por Jorge Santos, em 09.04.18

 Acabei de ouvir Assunção Cristas falar sobre a eutanásia, ou melhor, da forma como deve ser decidido , se sim, se não. É claro que a presidente do CDS é contra, uma vez que é católica. Enfim, não entendo muito bem esta forma de pensar -porque é que os católicos têm de ser contra?  A religião católica continua autista, e só não o está mais porque o Papa Francisco é um homem progressita e humanista. E também não entendo como é que Cristas, a católica, desvaloriza tanto uma questão humana, não deixando as pessoas decidirem se querem ou não a morte assistida. Sim, não é uma treta política qualquer, é a...morte assistida!

  Mas não foi para falar de religião que escrevi estas linhas. Mas para assumir-me totalmente contra o que sustenta Assunção Cristas. Diz a responsável centrista que não quer um referendo ao assunto. Defende que o Parlamento é o local adequando para decidir sobre um tema daquela responsabilidade. Avança ainda que os partidos políticos deveriam ter nos seus programas eleitorais se são contra ou a favor da eutanásia. Depois de tantos disparates que Cristas já proferiu publicamente, estava convencido de que tinha atingido o limite. 

  Estava enganado. Afinal, a sereníssima Assunção é imparável no disparate! Como é possível que uma pessoa culta, civilizada, muito bem formada, educada e religiosa, achar que os partidos devem ser os arautos em questões de consciência? E mais, admitir que os deputados ( pasme-se!!) são as pessoas adequadas para decidir, com base no que decidem as cúpulas  dos partidos, uma questão tão, mas tão importante e que passa pela consciência de todos nós, portugueses?

 É esta forma de fazer política que me irrita. Chamar à liça os deputados, a maioria  incompetentes, fazendo "daquilo" o emprego para  garantia de reforma. Porque se fossem competentes, seriam os primeiros a dizer: é ao povo que cabe resolver e assumir as responsabilidades; tal como todas as questões de consciência.

  Eu não reconheço competência a quem quer que seja para decidir por mim este assunto . Quero votar em referendo! Os partidos políticos, se estiverem de boa-fé, defenderão este processo democrático para levar a cabo uma decisão para este tema.

  Atenção, não estou a defender o "contra" ou o "a favor".  Isso é outra discussão que não é para aqui chamada. Defendo, sim, uma chamada de todos os portugueses para ser tomada a decisão definitiva. E que seja feito, antes, um amplo debate, onde não deverão estar os partidos políticos ( terão filiados a favor e contra, com certeza), mas pessoas devidamente esclarecidas na matéria, que nos possam mostrar, de forma clara, científica, moral, ética, humana,a razão porque defendem um sim ou um não. Precisamos todos de pensar muito bem, pois a maioria de nós não tem formação suficiente para  entender. E não devemos ter dúvidas a decidir. Cabe-nos a todos nós fazê-lo.

  Centenas de políticos que ganham a vida a levantar o braço na Assembleia da República, não têm autoridade para decidir este assunto em nosso nome. Não foi para isso que os elegemos.

  Mau, muito mau, é que Cristas e outros atribuam àqueles senhores e senhoras de S. Bento uma espécie de divindades iluminadas que sabem tudo, de tudo e sobre tudo. Até o que todos nós pensamos!!

 Poupem-nos aos disparates! E não nos suguem as consciências. Deixem-nos ser nós - todos nós -  a decidir.

  Limitem-se à discussão politico-partidária. Foi para isso que votámos e é para isso que vos pagam. Excessivamente e injustamente.

 

a.cristas.jpg

 ( Foto Dinheiro Vivo)

 

  

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publicado às 21:27

Alguém anda enganado

por Jorge Santos, em 06.04.18

 

 Ou estaremos todos a ser enganados?

 Os portugueses estão em luta.  É evidente. Depois daquela manifestação grandiosa- jamais vista no país após o 25 de Abril e primeiro 1º de Maio em liberdade - contra o governo austero de Passos Coelho, fervilha novamente o desconforto.  Da esquerda à direita, desconfiam. Uns assumem, outros disfarçam, mas há um ruidoso nim. Este governo, ideologicamente pardo, ao qual, se não me falha memória, Portas chamou de geringonça, prometeu muito. Demasiado, talvez. O povo, ávido de melhorias das suas finanças, rejubilou com as promessas de António Costa e do super-ministro Mário Centeno.

 Afinal, desafogados da asfixiante troika, era fácil acreditar na melhoria. E com um governo PS, apoiado por comunistas e bloquistas, não custava nada a crer que os trabalhadores fossem, finalmente, ter Paz, Pão, Habitação, Saúde, Educação... e mais dinheiro para gastar, essencial na depauperada  economia lusa, causada pelos anos de crise. Além de que as greves e convulsões sociais baixam sempre quando os governos são socialistas – entende-se . E com o apoio dos comunisas, então, mais lógico deveria ser. Mas...

 Mas, ao contrário de todas as previsões, hoje todos reclamam. Todos mesmo! Até aqueles que, por norma, comem e calam – profissionais da cultura – estão na rua, a gritar.

 Do governo, perito na arte da propaganda e manipulação, só ouvimos dizer coisas positivas. Que estamos bem, cada vez melhores. Uma espécie de “toque de Midas”, de repente, Costa e Centeno colocaram Portugal na rota do êxito económico-social. Há quem acredite! Mas como justificamos as greves persistentes em todos os sectores? E a revolta das centrais sindicais, lideradas por pessoas afectas ao PS, PCP e BE?

 Que estamos mal, estamos. Basta olharmos em volta, andar na rua, ir às escolas, hospitais. Ouvir os pensionistas. Ver as empresas falir. A criminalidade, o desemprego, os impostos, a arrogância na questão das Reformas e a negligência aos mais velhos. O governo de Sócrates foi mau? Foi. E o de Passos Coelho? Também. (com atenuante da quase bancarrota herdada de Sócrates e que teve de superar). E o de Costa? Se melhorou em relação aos anteriores, foi pouco, mas muito pouco.

 Desejava-se uma profunda reestruturação, uma mudança social até ao limite do aceitável. Mas não. “Vendem” uma imagem de sucesso, que não passa de uma caixa vazia. Sem ideias, sem projectos. Uma insossa gestão diária, um deixa- correr aflitivo.

 Péssima, também, a oposição. Cristas acusa os outros daquilo que o governo dela (e ela própria) não foi capaz de resolver. Uma hipocrisia que mete dó! O PSD, simplesmente, não existe. Com Passos era uma nulidade, com Rio não parece  passar disso. Uma mera luta pelo poder, ambição preocupante. Sem projectos, não nos levam a acreditar em alternativas partidárias. Não há. 

Assim vamos na Lusa-Pátria. Enganados, enganando e enganando-se. Estranho, como bloquistas e comunistas suportam este governo. Ou melhor, até quando vão ter paciência. Não querem, com certeza, hipotecar os resultados das próximas eleições. Mas a Cultura anda na rua. E com a Cultura em luta, pode ser mais depressa do que muitos supõem.

                                              

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publicado às 22:43

Futebol nos "pés" errados.

por Jorge Santos, em 03.04.18

                                    

Bola de futebol.jpg

  Para não chorar, rio. Ao ver as  "virgens ofendidas" queixarem-se da violência no futebol. "Elas", que são as principais responsáveis pelo que de mal tem acontecido esta época. Acompanho o futebol, intensamente, há mais de quarenta anos e sempre assisti a esse tipo de cenas.  Dentro e  fora do campo. A diferença, neste último ano, é um certo refinamento das atitudes, baseadas em "casos",  que conduzem à violência. Mediatizada, estudada, preparada ao pormenor para acicatar os ânimos, e tudo trabalhado e posto em prática por especialistas na arte da propaganda e manipulação.

 Ora vejam lá quem são hoje as "estrelas" no comentário futebolístico - deputados, professores universitários, escritores, advogados/juristas, empresários, cineastas, guionistas renomados, realizadores, ex-ministros, ex- investigadores criminais e funcionários dos canais dos clubes. Vieram substituir, jogadores, jornalistas, críticos, ex-jogadores, treinadores e alguns - poucos - dirigentes moderados. De que estávamos , pois, à espera? Eles discutem o futebol como se discutia política partidária no tempo do PREC ( período político fortemente sectário). E o que acontecia nessa época? Violência: Assaltos a sedes de partidos, incêndios, bombas nos automóveis, mortes. Propaganda e pura manipulação.

 Se formos analisar os canais portugueses de televisão (e as rádios também),  com excepção da RTP2, todos usam essas figuras, a maioria das vezes são tristes figurinhas, para alimentar o canal com polémicas estéreis, semeando ódios... e de futebol, ZERO! Os programas de futebol são-no, tão só, de nome. As linhas editoriais estão-se nas tintas para "a bola", querem é circo e sangue. Assim será até os casos que envolvem o Benfica sejam esclarecidos pela justiça. Não há volta a dar.

 Infelizmente, há presidentes de clubes que embarcam nesta "porcaria" e respondem, energicamente, a  comentadores da polémica e da propaganda. Querem , depois, que o "zé povinho" se porte bem? Face a tanta polémica, até nem tem estado mal. Tirando as claques, legais ou ilegais, o povo em geral tem sido bastante sereno. Muito mais do que esses polemistas manipuladores que os pretendem envenenar através da TV. Incompreensível, haver claques ilegais!! As leis são para cumprir. Ou não será assim? Eu também gostava de poder conduzir a 200 à hora na auto-estrada! Mas há leis. Não posso andar à margem dela. E as claques podem fazer tabua rasa da lei, porquê ? E de que está à espera o senhor presidente do SL Benfica para cumprir a lei das claques? E porque não é punido por isso? Claro, essa impunidade vai conduzir à violência...

 Esta treta das SAD,s veio inquinar o futebol. Já se sabe que o dinheiro é o Deus deste século! E com o desequilíbrio, tudo agudiza: os administradores das sad`s não vêem os resultados, essencialmente o dinheiro a eles associado; por seu turno, os adeptos querem os resultados, vivem as alegrias e tristezas com grande emotividade e muito pouca ( ou nenhuma) racionalidade.

 A verdade, é que o futebol está a bater no fundo. Os patrocinadores começam a ficar zangados. Pode ser que isso os leve para outras modalidades, tão necessitadas, e que as possam catapultar a patamres nunca vistos - não esqueçamos que em Portugal, no que toca a sponsors, o futebol seca tudo à volta.

 Se a situação  continuar na mesma, a ERC a emitir recomendações a que ninguém liga, a IPDJ a defender posições fortemente sectárias em relação a uma côr e o governo a olhar para o lado, ainda há muito para destruir. Acreditem.

 Pode ser que, entretanto, os casos pendentes na justiça fiquem esclarecidos e quem prevaricou seja punido. Este seria o primeiro grande passo para pacificar . Uma revisão da linha editorial no que se refere aos programas já referidos, colocando a falar de futebol quem sabe, a par com uma atitude mais recatada dos presidentes, fará toda a diferença. Mas sem um pleno esclarecimento dos casos que envolvem o Benfica, nada funcionará. Nada. Porque é esse assunto que está a incendiar o mundo da bola. E tudo ficará pior se, neste ambiente de contestação, o clube da Luz vencer o campeonato.

  Tomates, senhores do governo, tomates!! E esqueçam lá as côres da simpatia, pois a vossa função é zelar pelos  interesses de TODOS os portugueses. 

 

 

 

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publicado às 19:48


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